O que são nódulos
benignos no Fígado

São massas ou cistos benignos relativamente comuns no fígado. Geralmente são achados em exames de imagens. Existem vários tipos de lesões benignas, as mais comuns são:

• HEMANGIOMAS: São as lesões sólidas benignas mais comuns do fígado.  Os hemangiomas são lesões vasculares, ou seja, contêm pequenos vasos sanguíneos que eventualmente crescem e também contêm tecido fibroso. Podem ser de diversos tamanhos: desde pequenos (1 centímetro ou menos) a hemangiomas cavernosos gigantes (10 a 20 centímetros). O sangramento espontâneo é raro (seria causado por sua ruptura).

• ADENOMA HEPÁTICO: Os adenomas são lesões benignas sólidas do fígado, também comuns, porém mais comumente visto em mulheres jovens. Normalmente são nódulos únicos, embora também possam ocorrer múltiplos adenomas em uma mesma pessoa. Como são mais encontrados no sexo feminino, um dos principais fatores de risco é o uso prévio ou atual de contraceptivos orais, embora possa ocorrer mesmo sem o uso prévio desta medicação. Em alguns tipos de adenomas, diferente dos hemangiomas, existe o risco de ruptura espontânea com sangramento para dentro da cavidade abdominal como também existe o risco de transformação maligna (torna-se um câncer), principalmente no sexo masculino.

• HIPERPLASTIA NODULAR FOCAL(HNF): A hiperplasia nodular focal ou HNF é outra lesão sólida benigna do fígado que assim como adenomas, é mais comum em mulheres em idade fértil. Sua ligação ao uso de contraceptivos orais não é tão clara. As lesões de HNF são geralmente bem definidas, com uma “cicatriz central” típica nas tomografias computadorizadas. Geralmente não se rompem sozinhos e não há riscos significativos de se tornar câncer.

• CISTO HEPÁTICOS: São lesões nodulares do fígado que estão cheias de líquido no seu interior. Os cistos hepáticos geralmente podem ser diferenciados das lesões sólidas por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Existem diferentes tipos de cistos hepáticos. Alguns exemplos são: Cistos hepáticos simples (mais comuns), cistos biliares, cistos parasitários, cistadenomas.

Diferenciando nódulos benignos do fígado do câncer de fígado

A diferenciação entre lesões hepáticas benignas e o câncer de fígado é realizada na maioria das vezes por exames radiológicos. Em determinados casos outros testes podem ser solicitados.
Além de um exame físico, seu médico pode solicitar os seguintes testes:

– Exames de imagem

Os exames de imagem mais utilizados são:

• Ultrassom de abdome (USG)
• Tomografia Computadorizada (TC)
• Ressonância Magnética (RMN)

Eles são importantes pois vão mostrar o tamanho e a localização das lesões, assim como se existe evidência de alguma alteração no parênquima hepático como cirrose e suas complicações.

É útil comparar o tamanho da lesão com estudos de imagem anteriores (se houver), para determinar se a lesão está crescendo.  O acompanhamento com exames de imagem é importante para garantir que a lesão não esteja aumentando.

– Biópsia

Em casos onde o diagnóstico não estiver claro, geralmente é feita uma biópsia hepática. Esse procedimento ambulatorial permite ao patologista examinar uma parte de tecido hepático sob o microscópio, e assim verificar o tecido de uma forma mais precisa, e dizer se existem ou não células cancerígenas.

– Exames de sangue

Os exames de sangue podem ser solicitados para avaliar como o fígado está funcionado (função hepática) além de exames gerais como hemograma, função renal etc.

Marcadores tumorais podem ser solicitados no intuito de diferenciar uma lesão benigna de uma maligna.

Tratamento para os nódulos benignos do Fígado

O tipo de tratamento vai depender do tipo do nódulo, do seu tamanho, de suas características e dos sintomas que estão potencialmente causando ao paciente.

Cirurgia – Retirada do nódulo (ressecção)

Paciente com hemangiomas, adenomas, HNF’s e cistos hepáticos, podem ter que se submeter a cirurgia dependendo do tamanho e localização da massa e da saúde geral do fígado. 

Os principais motivos da ressecção hepática, seja por técnica minimamente invasiva (laparoscópica) ou tradicional (aberta), incluem:

• Massa hepática benigna que causa dor abdominal
• Massas com sangramento
• Um diagnóstico que ainda está em questão após a avaliação

No caso dos adenomas hepáticos, apenas em alguns casos a remoção cirúrgica é recomendada; como nos casos onde o há risco significativo de ruptura espontânea com sangramento intraperitoneal (para dentro da barriga), em alguns casos devido a seu tamanho e em casos de alguns subtipos devido ao risco de transformação maligna em carcinoma hepatocelular.

Para cistos hepáticos, o tratamento depende da natureza do cisto. Os sintomas também são levados em consideração.

Diferenciando nódulos benignos do fígado do câncer de fígado

A diferenciação entre lesões hepáticas benignas e o câncer de fígado é realizada na maioria das vezes por exames radiológicos. Em determinados casos outros testes podem ser solicitados.
Além de um exame físico, seu médico pode solicitar os seguintes testes:

– Exames de imagem

Os exames de imagem mais utilizados são:

• Ultrassom de abdome (USG)
• Tomografia Computadorizada (TC)
• Ressonância Magnética (RMN)

Eles são importantes pois vão mostrar o tamanho e a localização das lesões, assim como se existe evidência de alguma alteração no parênquima hepático como cirrose e suas complicações.

É útil comparar o tamanho da lesão com estudos de imagem anteriores (se houver), para determinar se a lesão está crescendo.  O acompanhamento com exames de imagem é importante para garantir que a lesão não esteja aumentando.

– Biópsia

Em casos onde o diagnóstico não estiver claro, geralmente é feita uma biópsia hepática. Esse procedimento ambulatorial permite ao patologista examinar uma parte de tecido hepático sob o microscópio, e assim verificar o tecido de uma forma mais precisa, e dizer se existem ou não células cancerígenas.

– Exames de sangue

Os exames de sangue podem ser solicitados para avaliar como o fígado está funcionado (função hepática) além de exames gerais como hemograma, função renal etc.

Marcadores tumorais podem ser solicitados no intuito de diferenciar uma lesão benigna de uma maligna.

Tratamento para os nódulos benignos do Fígado

O tipo de tratamento vai depender do tipo do nódulo, do seu tamanho, de suas características e dos sintomas que estão potencialmente causando ao paciente.

Cirurgia – Retirada do nódulo (ressecção)

Paciente com hemangiomas, adenomas, HNF’s e cistos hepáticos, podem ter que se submeter a cirurgia dependendo do tamanho e localização da massa e da saúde geral do fígado. 

Os principais motivos da ressecção hepática, seja por técnica minimamente invasiva (laparoscópica) ou tradicional (aberta), incluem:

• Massa hepática benigna que causa dor abdominal
• Massas com sangramento
• Um diagnóstico que ainda está em questão após a avaliação

No caso dos adenomas hepáticos, apenas em alguns casos a remoção cirúrgica é recomendada; como nos casos onde há risco significativo de ruptura espontânea com sangramento intraperitoneal (para dentro da barriga), em alguns casos devido a seu tamanho e em casos de alguns subtipos devido ao risco de transformação maligna em carcinoma hepatocelular.

Para cistos hepáticos, o tratamento depende da natureza do cisto. Os sintomas também são levados em consideração.