Pedra na vesícula

O que é pedra na vesícula?

A pedra na vesícula é o distúrbio mais comum que afeta o sistema biliar, que é o sistema de canais que transportam a bile do fígado, onde é produzida, até o intestino. Os cálculos biliares são massas sólidas semelhantes a pedras” que se formam na vesícula biliar, (órgão que se assemelha a uma bexiga, onde a bile é armazenada) ou no trato biliar (os canais que levam a bile do fígado ao intestino delgado).

Quando os cálculos biliares (pedras) estão dentro da vesícula biliar, a doença recebe o nome de colelitíase. Já quando os cálculos estão dentro dos canais biliares, a doença recebe o nome de coledocolitíase.

A obstrução dos canais biliares pode levar a possível inflamação no pâncreas e infecção no fígado. Condições potencialmente graves.

Pedra na Vesícula 1

Quais são as causas da pedra na vesícula e os tipos de cálculos?

  • Cálculos de colesterol: se formam quando a bile contém colesterol, bilirrubina em excesso e sais biliares em menor quantidade (insuficientes). Outra condição que leva a formação desses cálculos é quando a vesícula biliar não esvazia como deveria por alguma razão.
  • Cálculos pigmentares: são cálculos mais escurecidos e tendem a se desenvolver em pessoas com algumas condições como cirrose, infecções do trato biliar ou doenças hereditárias do sangue, como anemia falciforme. As causas para esses cálculos são incertas

Sintomas de pedra na vesícula

Pacientes com  pedra na vesícula podem não apresentar qualquer sintoma, porém quando ocorre o principal sintoma é a cólica biliar. A cólica biliar pode aparecer repentinamente, e é uma dor abdominal constante, geralmente no lado superior direito do abdômen. Essa dor geralmente é agravada pelas refeições, principalmente alimentos gordurosos. Outros sintomas que podem estar presentes são:

  • Dor nas costas e no ombro direito.
  • Náuseas.
  • Febre e calafrio.
  • Vômito.
  • Icterícia (amarelecimento da pele ou dos olhos).
  • Inchaço abdominal.

Importante lembrar que cada indivíduo pode apresentar sintomas de formas diferentes, e que os sintomas se assemelham a outras condições médicas como gastrites, esofagites, refluxo entre outros. Consulte sempre o médico especialista para o diagnóstico correto.

Quem é afetado pela pedra na vesícula? Quais são os Fatores de risco?

  • Obesidade: um dos principais fatores de risco, principalmente no sexo feminino e em paciente jovens
  • Sexo Feminino: As mulheres têm duas vezes mais chances de desenvolver cálculos biliares do que os homens
  • Idade: Pessoas com mais de 40 anos têm mais probabilidade de desenvolver cálculos biliares do que pessoas mais jovens.
  • Estrogênio: O excesso de estrogênio como na gravidez, na terapia de reposição hormonal ou no uso de pílulas anticoncepcionais, parece aumentar os níveis de colesterol na bile e diminuir o movimento da vesícula biliar, os quais podem levar a cálculos biliares.
  • Diabetes: Pessoas com diabetes geralmente têm altos níveis triglicerídeos, que aumentam o risco de cálculos biliares.
  • Rápida perda de peso: Como o corpo metaboliza a gordura durante a rápida perda de peso, faz com que o fígado secrete colesterol extra na bile, o que pode causar cálculos biliares.
  • Jejum: O jejum diminui o movimento da vesícula biliar, o que faz com que a bile fique super concentrada com o colesterol.

Como é realizado o Diagnóstico de pedra na vesícula?

Em casos  de pacientes assintomáticos, as pedras na vesícula, são muitas vezes descobertas durante exames de rotina.  Em pacientes que apresentam alguma queixa, o diagnóstico de cálculo na vesícula começa com um exame físico abrangente durante o qual você descreve seus sintomas e histórico médico. Frequentemente, o exame físico será completamente normal. Às vezes, seu médico pode sentir a vesícula biliar e pode haver alguma sensibilidade abdominal. Outros procedimentos de diagnóstico incluem:

– Testes laboratorais

Eles procuram sinais de infecção, obstrução dos ductos biliares, icterícia e/ou pancreatite (inflamação no pâncreas)

– Exames de imagem

  • Ultrassom

Um ultrassom abdominal é o melhor teste não invasivo para detectar cálculos biliares na vesícula biliar. Um ultra-som usa ondas sonoras para criar imagens de seus órgãos. É um procedimento simples, seguro e indolor que fornece informações precisas sobre a presença de cálculos biliares.

  • Tomografia computadorizada

Uma tomografia computadorizada é um poderoso raio-X. Ele pode detectar complicações da doença da vesícula biliar, como excesso de líquido, gás na parede da vesícula biliar, perfurações e abscessos da vesícula biliar (coleções de pus no corpo). Uma tomografia computadorizada pode ajudar a determinar se você precisa de intervenção cirúrgica urgente.

  • Ressonância magnética e colangiorressonância

Uma ressonância magnética usa ondas magnéticas fortes para criar uma imagem detalhada. Uma colangiorressonância usa imagens de ressonância magnética com software especial para ajudar a detectar cálculos biliares e pedras no ducto biliar e avaliar a vesícula biliar quanto à presença de colecistite (inflamação).

  • Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE)

Um procedimento que envolve a inserção de um endoscópio (tubo de visualização) através do estômago e no intestino delgado. Um contraste é injetado durante este procedimento e mostra os canais biliares. Se um cálculo é identificado, existe a possibilidade dele ser removido durante este exame.

Quais as formas de tratamento para pedra na vesícula?

Se os cálculos biliares não causam sintomas, e o paciente é assintomático, geralmente não é necessário nenhum tratamento específico. No entanto, se o paciente se torna sintomático e começa  a ter quadros de dores recorrentes, a cirurgia pode ser necessária. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir o desenvolvimento de complicações.

A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar (colecistectomia por via laparoscópica),  Uma vez removida, a bile flui diretamente do fígado para o intestino delgado. Um dos  efeitos colaterais mais comuns é a diarréia, porque a bile não está mais armazenada na vesícula biliar.

Oncofígado Cirurgia de Fígado e Vias Biliares é de responsabilidade de:

Dr. Rodrigo Vincenzi CRM 104586 (veja o currículo completo)
Dra. Karina Roda Vincenzi CRM 133977 (veja o currículo completo)

PEDRA NA VESÍCULA

O que é pedra na vesícula?

A pedra na vesícula é o distúrbio mais comum que afeta o sistema biliar, que é o sistema de canais que transportam a bile do fígado, onde é produzida, até o intestino. Os cálculos biliares são massas sólidas semelhantes a pedras” que se formam na vesícula biliar, (órgão que se assemelha a uma bexiga, onde a bile é armazenada) ou no trato biliar (os canais que levam a bile do fígado ao intestino delgado).

Quando os cálculos biliares (pedras) estão dentro da vesícula biliar, a doença recebe o nome de colelitíase. Já quando os cálculos estão dentro dos canais biliares, a doença recebe o nome de coledocolitíase.

A obstrução dos canais biliares pode levar a possível inflamação no pâncreas e infecção no fígado. Condições potencialmente graves.

Pedra na Vesícula 1

Quais são as causas da pedra na vesícula e os tipos de cálculos?

  • Cálculos de colesterol: se formam quando a bile contém colesterol, bilirrubina em excesso e sais biliares em menor quantidade (insuficientes). Outra condição que leva a formação desses cálculos é quando a vesícula biliar não esvazia como deveria por alguma razão.
  • Cálculos pigmentares: são cálculos mais escurecidos e tendem a se desenvolver em pessoas com algumas condições como cirrose, infecções do trato biliar ou doenças hereditárias do sangue, como anemia falciforme. As causas para esses cálculos são incertas

Sintomas de pedra na vesícula

Pacientes com  pedra na vesícula podem não apresentar qualquer sintoma, porém quando ocorre o principal sintoma é a cólica biliar. A cólica biliar pode aparecer repentinamente, e é uma dor abdominal constante, geralmente no lado superior direito do abdômen. Essa dor geralmente é agravada pelas refeições, principalmente alimentos gordurosos. Outros sintomas que podem estar presentes são:

  • Dor nas costas e no ombro direito.
  • Náuseas.
  • Febre e calafrio.
  • Vômito.
  • Icterícia (amarelecimento da pele ou dos olhos).
  • Inchaço abdominal.

Importante lembrar que cada indivíduo pode apresentar sintomas de formas diferentes, e que os sintomas se assemelham a outras condições médicas como gastrites, esofagites, refluxo entre outros. Consulte sempre o médico especialista para o diagnóstico correto.

Quem é afetado pela pedra na vesícula?  Quais são os Fatores de risco?

  • OBESIDADE: um dos principais fatores de risco, principalmente no sexo feminino e em paciente jovens

 

  • SEXO FEMININO: As mulheres têm duas vezes mais chances de desenvolver cálculos biliares do que os homens

 

  • IDADE: Pessoas com mais de 40 anos têm mais probabilidade de desenvolver cálculos biliares do que pessoas mais jovens.

 

  • ESTROGÊNIO: O excesso de estrogênio como na gravidez, na terapia de reposição hormonal ou no uso de pílulas anticoncepcionais, parece aumentar os níveis de colesterol na bile e diminuir o movimento da vesícula biliar, os quais podem levar a cálculos biliares.

 

  • DIABETES: Pessoas com diabetes geralmente têm altos níveis triglicerídeos, que aumentam o risco de cálculos biliares.

 

  • RÁPIDA PERDA DE PESO: Como o corpo metaboliza a gordura durante a rápida perda de peso, faz com que o fígado secrete colesterol extra na bile, o que pode causar cálculos biliares.

 

  • JEJUM: O jejum diminui o movimento da vesícula biliar, o que faz com que a bile fique super concentrada com o colesterol.

Como é realizado o Diagnóstico de pedra na vesícula?

Em casos  de pacientes assintomáticos, as pedras na vesícula, são muitas vezes descobertas durante exames de rotina.  Em pacientes que apresentam alguma queixa, o diagnóstico de cálculo na vesícula começa com um exame físico abrangente durante o qual você descreve seus sintomas e histórico médico. Frequentemente, o exame físico será completamente normal. Às vezes, seu médico pode sentir a vesícula biliar e pode haver alguma sensibilidade abdominal. Outros procedimentos de diagnóstico incluem:

– Testes laboratorais

Eles procuram sinais de infecção, obstrução dos ductos biliares, icterícia e / ou pancreatite (inflamação no pâncreas)

– Exames de imagens

  • Ultrassom

Um ultrassom abdominal é o melhor teste não invasivo para detectar cálculos biliares na vesícula biliar. Um ultra-som usa ondas sonoras para criar imagens de seus órgãos. É um procedimento simples, seguro e indolor que fornece informações precisas sobre a presença de cálculos biliares.

  • Ressonância magnética e colangiorressonância

Uma ressonância magnética usa ondas magnéticas fortes para criar uma imagem detalhada. Uma colangiorressonância usa imagens de ressonância magnética com software especial para ajudar a detectar cálculos biliares e pedras no ducto biliar e avaliar a vesícula biliar quanto à presença de colecistite (inflamação).

  • Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE)

Um procedimento que envolve a inserção de um endoscópio (tubo de visualização) através do estômago e no intestino delgado. Um contraste é injetado durante este procedimento e mostra os canais biliares. Se um cálculo é identificado, existe a possibilidade dele ser removido durante este exame.

Quais as formas de tratamento para pedra na vesícula?

Se os cálculos biliares não causam sintomas, e o paciente é assintomático, geralmente não é necessário nenhum tratamento específico. No entanto, se o paciente se torna sintomático e começa  a ter quadros de dores recorrentes, a cirurgia pode ser necessária. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir o desenvolvimento de complicações.

A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar (colecistectomia por via laparoscópica),  Uma vez removida, a bile flui diretamente do fígado para o intestino delgado. Um dos  efeitos colaterais mais comuns é a diarréia, porque a bile não está mais armazenada na vesícula biliar.

Oncofígado Cirurgia de Fígado e Vias Biliares é de responsabilidade de:

Dr. Rodrigo Vincenzi CRM 104586 (veja o currículo completo)
Dra. Karina Roda Vincenzi CRM 133977 (veja o currículo completo)