PÓLIPOS NA VESÍCULA BILIAR

PÓLIPOS NA VESÍCULA BILIAR: QUANDO O TRATAMENTO É NECESSÁRIO?

Você sabia que além de pedras (cálculos biliares) os pólipos também podem se formar na vesícula biliar? Na maior parte das vezes, o pólipo da vesícula biliar não provoca nenhum sintoma, por isso a pessoa pode nem desconfiar que tem. No entanto, existem situações em que ele traz problemas e precisa ser tratado.

Mas quando exatamente há necessidade de fazer esse tratamento? Neste artigo responderemos a essa pergunta mostrando de que maneira os pólipos na vesícula biliar podem ser tratados. Veja, também, quais complicações que este problema pode trazer.

pólipos na vesícula

O que é um pólipo e por que se forma na vesícula? 

O pólipo é um tipo de lesão que se parece com uma verruga. Consiste em um pedaço de tecido que se projeta, sendo sustentado por uma pequena haste. Basicamente, é uma verruga pediculada que tem uma certa mobilidade.

Os pólipos podem se formar em diferentes partes do corpo, inclusive dentro de órgãos como a vesícula biliar. Neste caso, a sua formação ocorre como resultado de alguns processos inflamatórios, ou como consequência do excesso de colesterol.

A boa notícia é que os pólipos da vesícula biliar são considerados lesões benignas em 95% dos casos. Porém, em alguns casos o pólipo pode evoluir para complicações que favorecem o desenvolvimento do câncer. Por isso, essa condição requer acompanhamento e tratamento se oferecer risco.

Quando o pólipo na vesícula biliar precisa ser tratado? 

A evolução do pólipo se dá de uma forma discreta. Quando ele ainda está pequeno, geralmente não provoca sintomas. Pólipos muito pequenos e assintomáticos raramente precisarão de tratamento, mas necessitarão acompanhamento médico. Este tipo de pólipo costuma ser descoberto em avaliações de rotina, na ultrassonografia abdominal.

Porém, quando o pólipo vesicular cresce demais ele pode, sim, desencadear sintomas incômodos, como náuseas, vômitos e dor abdominal. Nesses casos, há necessidade de recorrer ao tratamento.

Outra situação que requer tratamento é quando o pólipo cresce e passa a apresentar risco de virar câncer. Isto ocorre com mais frequência quando o pólipo atinge o tamanho de 1 cm (10 milímetros), mas pode ocorrer também em pólipos pequenos que apresentaram crescimento muito rápido, por isso a importância do acompanhamento de rotina.

Pacientes com a associação de pólipo de vesícula biliar e pedras na vesícula também apresentam risco maior de desenvolvimento de câncer.

De maneira geral, recomenda-se o tratamento nas seguintes ocasiões:

  • Pólipos biliares que causam sintomas, como cólicas biliares
  • Pólipo biliar com tamanho a partir de 1 cm (10 mm)
  • Pólipo biliar associado a pedras na vesícula biliar
  • Pólipo biliar pequeno que durante o acompanhamento apresentou crescimento rápido

Como é feito o tratamento do pólipo na vesícula biliar? 

Quando o pólipo na vesícula é pequeno ou não provoca sintoma o médico pode optar por simplesmente fazer o acompanhamento da lesão, a fim de verificar de que maneira ela evolui. Se houver um crescimento, há necessidade de intervenção, do contrário, não é preciso fazer nada, apenas manter uma alimentação equilibrada.

Para os demais casos (pólipo grande, pólipo com crescimento rápido, pólipo associado a pedra na vesícula ou pólipo sintomático), pelo risco de desenvolvimento de câncer, o tratamento é cirúrgico, com retirada da vesícula biliar. Este é o mesmo tratamento utilizado para pedras na vesícula, sendo a cirurgia chamada de colecistectomia.

Esta cirurgia consiste na retirada de toda a vesícula biliar, sendo feita por videolaparoscopia. A cirurgia laparoscópica permite uma recuperação mais rápida do paciente.
É possível ter uma vida perfeitamente normal sem a vesícula biliar, uma vez que ela tem a função armazenar a bile, sendo a produção de bile realizada pelo fígado .

Quando é feita a cirurgia para sua retirada, a bile será secretada diretamente no intestino. Ou seja, o processo digestivo não é prejudicado e o paciente pode levar uma vida normal, sem o risco de desenvolver câncer na vesícula que estava doente. Entretanto, caso você seja candidato a realizar a cirurgia, informe-se com seu médico e leia sobre os riscos desta cirurgia.

Conforme explicamos, quando um pólipo já está em um estágio mais avançado é fundamental recorrer ao tratamento, uma vez que ele favorece o desenvolvimento do câncer de vesícula biliar. Entretanto, nem todos são candidatos a fazer a cirurgia.

Apenas um especialista pode definir se a retirada do órgão é, de fato, a medida mais adequada para tratar os pólipos na vesícula biliar, levando-se em consideração as características do pólipo, os antecedentes pessoais e familiares do paciente e a sua condição geral de saúde.

Oncofígado Cirurgia de Fígado e Vias Biliares é de responsabilidade de:

Dr. Rodrigo Vincenzi CRM 104586 (veja o currículo completo)
Dra. Karina Roda Vincenzi CRM 133977 (veja o currículo completo)

PÓLIPOS NA VESÍCULA BILIAR

PÓLIPOS NA VESÍCULA BILIAR: QUANDO O TRATAMENTO É NECESSÁRIO?

Você sabia que além de pedras (cálculos biliares) os pólipos também podem se formar na vesícula biliar? Na maior parte das vezes, o pólipo da vesícula biliar não provoca nenhum sintoma, por isso a pessoa pode nem desconfiar que tem. No entanto, existem situações em que ele traz problemas e precisa ser tratado.

Mas quando exatamente há necessidade de fazer esse tratamento? Neste artigo responderemos a essa pergunta mostrando de que maneira os pólipos na vesícula biliar podem ser tratados. Veja, também, quais complicações que este problema pode trazer.

Pólipos na Vesícula Biliar 1

O que é um pólipo e por que se forma na vesícula? 

O pólipo é um tipo de lesão que se parece com uma verruga. Consiste em um pedaço de tecido que se projeta, sendo sustentado por uma pequena haste. Basicamente, é uma verruga pediculada que tem uma certa mobilidade. 

Os pólipos podem se formar em diferentes partes do corpo, inclusive dentro de órgãos como a vesícula biliar. Neste caso, a sua formação ocorre como resultado de alguns processos inflamatórios, ou como consequência do excesso de colesterol. 

A boa notícia é que os pólipos da vesícula biliar são considerados lesões benignas em 95% dos casos. Porém,  em alguns casos o pólipo pode evoluir para complicações que favorecem o desenvolvimento do câncer. Por isso, essa condição requer acompanhamento e tratamento se oferecer risco.

Quando o pólipo na vesícula biliar precisa ser tratado? 

A evolução do pólipo se dá de uma forma discreta. Quando ele ainda está pequeno, geralmente não provoca sintomas. Pólipos muito pequenos e assintomáticos raramente precisarão de tratamento, mas necessitarão acompanhamento médico. Este tipo de pólipo costuma ser descoberto em avaliações de rotina, na ultrassonografia abdominal.

Porém, quando o pólipo vesicular cresce demais ele pode, sim, desencadear sintomas incômodos, como náuseas, vômitos e dor abdominal. Nesses casos, há necessidade de recorrer ao tratamento.

Outra situação que requer tratamento é quando o pólipo cresce e passa a apresentar risco de virar câncer. Isto ocorre com mais frequência quando o pólipo atinge o tamanho de 1 cm (10 milímetros), mas pode ocorrer também em pólipos pequenos que apresentaram crescimento muito rápido, por isso a importância do acompanhamento de rotina.

Pacientes com a associação de pólipo de vesícula biliar e pedras na vesícula também apresentam risco maior de desenvolvimento de câncer.

De maneira geral, recomenda-se o tratamento nas seguintes ocasiões:

  • Pólipos biliares que causam sintomas, como cólicas biliares
  • Pólipo biliar com tamanho a partir de 1 cm (10 mm)
  • Pólipo biliar associado a pedras na vesícula biliar
  • Pólipo biliar pequeno que durante o acompanhamento apresentou crescimento rápido

Como é feito o tratamento do pólipo na vesícula biliar? 

Quando o pólipo na vesícula é pequeno ou não provoca sintoma o médico pode optar por simplesmente fazer o acompanhamento da lesão, a fim de verificar de que maneira ela evolui. Se houver um crescimento, há necessidade de intervenção, do contrário, não é preciso fazer nada, apenas manter uma alimentação equilibrada.

Para os demais casos (pólipo grande, pólipo com crescimento rápido, pólipo associado a pedra na vesícula ou pólipo sintomático), pelo risco de desenvolvimento de câncer, o tratamento é cirúrgico, com retirada da vesícula biliar. Este é o mesmo tratamento utilizado para pedras na vesícula, sendo a cirurgia chamada de colecistectomia.

Esta cirurgia consiste na retirada de toda a vesícula biliar, sendo feita por videolaparoscopia. A cirurgia laparoscópica permite uma recuperação mais rápida do paciente.

É possível ter uma vida perfeitamente normal sem a vesícula biliar, uma vez que ela tem a função armazenar a bile, sendo a produção de bile realizada pelo fígado .

Quando é feita a cirurgia para sua retirada, a bile será secretada diretamente no intestino. Ou seja, o processo digestivo não é prejudicado e o paciente pode levar uma vida normal, sem o risco de desenvolver câncer na vesícula que estava doente. Entretanto, caso você seja candidato a realizar a cirurgia, informe-se com seu médico e leia sobre os riscos desta cirurgia.

Conforme explicamos, quando um pólipo já está em um estágio mais avançado é fundamental recorrer ao tratamento, uma vez que ele favorece o desenvolvimento do câncer de vesícula biliar. Entretanto, nem todos são candidatos a fazer a cirurgia.

Apenas um especialista pode definir se a retirada do órgão é, de fato, a medida mais adequada para tratar os pólipos na vesícula biliar, levando-se em consideração as características do pólipo, os antecedentes pessoais e familiares do paciente e a sua condição geral de saúde.

Oncofígado Cirurgia de Fígado e Vias Biliares é de responsabilidade de:

Dr. Rodrigo Vincenzi CRM 104586 (veja o currículo completo)
Dra. Karina Roda Vincenzi CRM 133977 (veja o currículo completo)