NÓDULOS BENIGNOS NO FÍGADO: CONHEÇA OS TIPOS, CAUSAS E TRATAMENTO

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Nem todo tumor que se desenvolve no organismo humano é câncer. Também existem nódulos ou tumores que se classificam como benignas, ou seja, não apresentam agressividade, não causam metástase e não oferecem um risco acentuado para a vida da pessoa.

O fígado também pode ser acometido por nódulos benignos, e existem diferentes tipos deles, ocasionados por diversos fatores.

Neste artigo apresentaremos alguns tipos de nódulos no fígado benignos para que você conheça as suas principais características e a formas de diagnóstico e tratamento. Continue lendo!

Nódulo no Fígado: conheça os principais nódulos benignos

Conforme explicamos, os tumores hepáticos também podem ser benignos. Na verdade os nódulos no fígado benignos são relativamente comuns. Veja a seguir os nódulos hepáticos mais comuns:

Hemangiomas

Esse tipo de tumor benigno é o mais comum no fígado e se caracteriza como uma lesão sólida, vascular que contém um tecido fibroso e pequenos vasos sanguíneos que, em alguns casos podem crescer.

Seu tamanho pode variar de um nódulo de 1 cm ou menos, até os chamados hemangiomas cavernosos gigantes, tumores benignos com cerca de 10 a 20 cm. É muito raro o hemangioma sofrer uma ruptura espontânea provocando sangramento. A dor também não é comum em tumores menores. Geralmente ela se manifesta quando ele atinge cerca de 5 ou 6 cm.

Adenoma hepático

Também caracterizados como neoplasias sólidas, costumam ser mais comum em mulheres jovens. Geralmente se forma um nódulo no fígado solitário, apesar da possibilidade de haver múltiplas formações.

O fator de risco principal para desenvolvimento do adenoma hepático é o uso de contraceptivos orais. Assim, as mulheres que adotam esse método anticoncepcional têm mais chances de desenvolver um adenoma, tanto com o uso atual do medicamento quanto prévio. Todavia, esse tumor benigno pode ocorrer mesmo sem o uso dos contraceptivos orais.

Diferente dos hemangiomas, os adenomas apresentam um maior risco de ruptura a depender de sua localização, causando sangramentos intra peritoniais (para dentro da barriga). Essas lesões também tem um risco maior de se transformar em tumores malignos, principalmente no sexo masculino.

Cistos hepáticos

Os cistos hepáticos são diferentes dos dois últimos nódulos hepáticos benignos porque eles não são sólidos, mas sim uma estrutura cheia de líquidos produzidos pelo fígado. Existem diferentes tipos de cistos, sendo:

  • hepático simples;
  • biliares;
  • cistadenomas;
  • parasitários.

Sendo assim, esse tumor apresenta origens diferentes. Geralmente só causam sintomas quando estão maiores, percebidos por meio de uma massa palpável e de dor abdominal.

Hiperplasia nodular focal

Esses nódulos benignos do fígado são massas sólidas e, igualmente aos adenomas, são mais comuns em mulheres em idade fértil. Entretanto, ainda não foi possível traçar um vínculo com os contraceptivos orais para definir se essa é de fato a sua causa.

Diferentemente dos adenomas, porém, essa neoplasia não se rompe espontaneamente e também não oferece riscos significativos de se tornar uma lesão cancerosa. Mesmo assim, pode provocar sintomas desconfortáveis, como a dor abdominal quando maiores.

Diagnóstico e tratamento dos nódulos no fígado benignos

Apesar de terem causas diferentes, o diagnóstico dos tumores benignos no fígado é bastante similar. Geralmente acontece por uma detecção incidental, quando são realizados estudos de imagem para investigação de outros quadros clínicos, encontrando-se nódulos no parênquima hepático.

Exames radiológicos podem ser suficientes para diferenciar as lesões benignas das malignas. Geralmente pode ser solicitado ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética do abdome.

Os exames de sangue são um complemento que permite fazer a contagem completa das células sanguíneas e avaliar as funções do fígado. Também pode ser solicitado marcadores tumorais. Já a biópsia é uma alternativa quando o diagnóstico definitivo não foi possível apenas com exames de imagem. Para o caso dos hemangiomas, é preciso cuidado com esse método em função do risco de sangramento.

O tipo de tratamento vai depender do tipo do nódulo, do seu tamanho, de suas características e dos sintomas que estão potencialmente causando ao paciente

Os principais motivos da ressecção hepática, seja por técnica minimamente invasiva (laparoscópica) ou tradicional (aberta), incluem:

– Tumor / Nódulo no fígado que causa dor abdominal
– Nódulo no Fígado com risco de sangramento
– Nódulo no Fígado com risco de malignização ou suspeita de câncer

Geralmente esses nódulos benignos não causam prejuízos à saúde. Devido ao risco de em casos selecionados ocorrer transformação para câncer e sangramentos, essas lesões devem ser sempre investigadas por um especialista em cirurgia de fígado para determinar a conduta correta.

Onco Fígado Cirurgia de Fígado e Vias Biliares é de responsabilidade de:

Dr. Rodrigo Vincenzi CRM 104586 (veja o currículo completo)
Dra. Karina Roda Vincenzi CRM 133977 (veja o currículo completo)

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